Trabalhadores suspenderam serviços nesta quarta-feira (7) e cobram continuidade de negociação sobre pautas de greve que ocorrem no primeiro semestre de 2022. Servidores da Saúde de Natal fazem ato em frente à Câmara Municipal de Natal Cedida Servidores da Saúde de Natal iniciaram uma paralisação nos atendimentos em unidades básicas de saúde e hospitais da rede municipal, nesta quarta-feira (7). Segundo o sindicato que representa a categoria, o ato deve durar 24 horas. Manifestantes montaram barracas em frente à Câmara Municipal de Natal e cobram a continuidade das negociações da prefeitura quanto a pautas discutidas na última greve da categoria. "Estamos aqui na Câmara, porque os vereadores estão discutindo a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2023 e nós queremos que eles garantam emendas para pagamentos de direitos como a insalubridade", afirmou a diretora do sindicato, Érica Galvão. De acordo com ela, a paralisação de 24 horas é um ato de advertência ao município. A pauta da categoria engloba pontos como pagamento de insalubridade, mudanças de nível, quinquênio e piso da enfermagem. Outra reclamação da categoria é relacionada à mesa de negociação criada após a greve realizada no primeiro semestre deste ano, que não estaria cumprindo seu papel. "As reuniões são constantemente adiadas e as negociações estão paradas", disse a diretora. O sindicato ainda reclama do fechamento da pediatria da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Pajuçara, na Zona Norte de Natal, casos de assédio moral e "precarização" dos serviços. A paralisação se soma à falta de médicos no serviço de saúde municipal. Os médicos de cooperativa que estão com pagamentos atrasados seguem paralisados há duas semanas. Embora o sindicato tenha falado que todos os serviços básicos foram suspensos, algumas unidades seguiam funcionando pela manhã. Caso da UBS São João, no bairro Tirol, onde a aplicação de vacinas e testagem para Covid-19 continuava acontecendo. No entanto, faltava médico no local. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN
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