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Moradores protestam contra retirada de linhas de ônibus das Rocas



Cinco linhas foram retiradas da comunidade pelo Seturn. STTU alega que não foi comunicada da mudança. Moradores protestam contra retirada de linhas de ônibus das Rocas Pedro Trindade/Inter TV Cabugi Moradores do bairro das Rocas, na Zone Leste de Natal, protestaram nesta quarta (5) em frente à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) contra a retirada de linhas de ônibus da comunidade. Cinco linhas de ônibus deixaram de circular nos últimos dias nas Rocas, sem aviso prévio por parte do Seturn. As linhas que tiveram o itinerário encurtado são as de número 46, 51, 52, 54 e 56. "É desumano o que estão fazendo com a gente. Eu fiquei 12 horas de plantão e tive que descer na Maternidade Januário e vir andando até as Rocas. Isso é um absurdo. A gente tem que andar até a Ribeira pra pegar um ônibus, é muita falta de respeito com a população", disse a copeira Monalisa Alves. Os manifestantes se reuniram em frente ao Mercado das Rocas e de lá saíram em caminhada em direção à sede da STTU, mas não foram recebidos por nenhum secretário ou funcionário da secretaria. Retirada das linhas A decisão para retirada da linhas foi tomada pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos do RN (Seturn) de modo unilateral. Isso é o que alega a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), que disse que não participou da decisão. Atualmente, apenas a linha 37 passa pelo bairro. Com isso, o terminal de ônibus das Rocas está sem atividades. Na manhã desta terça-feira (4) houve uma reunião entre os representantes das empresas, da prefeitura e vereadores. Mas nada ficou resolvido. O que diz o Seturn? O coordenador jurídico do Seturn, Augusto Maranhão, disse que para evitar que novas linhas sejam retiradas é preciso que ‘a Prefeitura tome as rédeas da situação”. “Esperamos que a prefeitura apresente os dados técnicos do setor, divulgando de forma ampla para a sociedade qual é o custo do setor de transporte e como vai fazer frente a esse custo. A ideia que a gente deseja é que haja uma desoneração tributária, reduzindo o custo fiscal, e também, se for necessário, um subsídio”, afirmou.


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