Suspeitos foram presos durante a Operação Sentinela, deflagrada pelas forças de segurança estaduais e federais no dia 22 de março. Ônibus queimado em Mãe Luiza, em Natal, RN Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi Sete presos em uma operação de combate aos ataques criminosos que aconteceram em março, no Rio Grande do Norte viraram réus na Justiça. O Ministério Público do Rio Grande do Norte denunciou os investigados por promoverem e integrarem a organização criminosa Sindicato do Crime do RN. O grupo está entre os presos na operação Sentinela, deflagrada por forças de segurança estaduais e federais no dia 22 de março. A ação tinha objetivo de combater a atuação da facção que promoveu mais de 300 atos criminosos em todo o estado. Prédios públicos, veículos e comércios foram atacados com tiros e incêndios provocados. Dos sete réus, quatro são mulheres. Todos já vinham sendo investigados desde 2020, segundo o MP. "Todas as denúncias são referentes ao crime de integrar, promover e constituir organização criminosa", informou o MP. Operação cumpriu mandados contra suspeitos de integrar facção responsável por ataques no RN MPRN/Divulgação A operação Sentinela cumpriu 13 mandados de prisão e outros 26, de busca e apreensão, nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Canguaretama, Bom Jesus, Santo Antônio, Caiçara do Norte, Acari e Macau. Dois homens foram presos em flagrante na ação. Houve apreensão de armas, drogas, aparelhos de telefonia celular, documentos e dinheiro vivo. Cinco mandados de prisão não foram cumpridos porque os alvos não foram localizados, totalizando 18 prisões decretadas na operação Sentinela. Além das denúncias, o MPRN também conseguiu a prorrogação de cinco prisões temporárias por mais 30 dias e, ainda, a conversão de outras cinco prisões temporárias em preventivas. Ataques no RN: vídeo mostra criminosos colocando fogo em depósito de remédios Ataques no RN foram motivados por reivindicações de presos como televisão e visita íntima, diz estado Presos suspeitos de comandar ataques no RN são transferidos para presídios federais Segundo o MP, a maioria dos presos na operação Sentinela já tem condenação por envolvimento com organização criminosa, tráfico de drogas, roubos e homicídios, sendo que alguns deles cumpriam pena em regime semiaberto, com uso de tornozeleiras eletrônicas. "Já foi apurado que alguns dos presos na operação violaram o sistema de monitoramento eletrônico, coincidentemente antes e durante ataques registrados em março de 2023", informou o MP. Para os investigadores, não existem dúvidas sobre o "poder de mobilização das centenas de membros da organização criminosa". Presos suspeitos de participação em ataques no RN Anderson Barbosa/Sesed "A sensação de terror sentido e presenciado pelos potiguares nos últimos dias, decorrente dos ataques criminosos perpetrados contra instituições públicas e privadas e contra agentes de segurança pública, retrata bem tal panorama", disse a corporação. As investigações que resultaram na deflagração da operação Sentinela apontam que as pessoas presas na ação são lideranças da organização criminosa em liberdade que exercem ou exerceram funções relevantes para a facção. As pessoas presas na operação Sentinela são investigadas por crimes com pena prevista de reclusão de 3 a 8 anos. Caso condenadas, podem ser aumentadas até a metade por usarem arma de fogo; agravada para as pessoas que forem identificadas como líderes sobre os demais faccionados; e ainda ampliada pela conexão com outras organizações criminosas. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN
0 Comentários