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Justiça determina prisão de marido suspeito de atear fogo em mulher no RN; vítima teve 95% do corpo queimado



Segundo a Polícia Civil, homem ainda não se apresentou à delegacia e é considerado foragido. A Justiça determinou a prisão preventiva do marido de uma mulher que teve 95% do corpo queimado na madrugada da última sexta-feira (28) na zona rural de Campo Grande, no Oeste potiguar. Segundo o delegado do município, o homem é suspeito de ter ateado fogo contra a vítima, em uma tentativa de feminicídio. "Ele é considerado foragido da Justiça. Ele é investigado no inquérito e vai ser indiciado. Para a polícia, não existe mais dúvidas de que ele é foi autor da tentativa de feminicídio", afirmou o delegado Gabriel Napoli. Nesta segunda-feira (1º), o delegado disse que uma testemunha confirmou que o homem teria ateado fogo na vítima, que está internada no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. Ainda de acordo com o delegado, o homem se recusou a comparecer à delegacia para prestar depoimento e também não se apresentou após a expedição do mandado. A Polícia Civil divulgou o telefone da delegacia do município para receber denúncias anônimas sobre o paradeiro do suspeito: (84) 99974-1591. Na residência onde o caso aconteceu, os investigadores encontraram uma garrafa vazia com vestígios de material inflamável, além de outros objetos que foram apreendidos para serem periciados pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia. Polícia aguarda laudo do Itep Ainda de acordo com a polícia, a mulher continua internada em estado grave. Mulher está internada no Hospital Tarcísio Maia (Arquivo) Flávio Soares/Inter TV Costa Branca O caso A mulher de 49 anos foi internada em estado grave no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, após ter 95% do corpo queimado com gasolina, na madrugada da última sexta-feira (28). Segundo servidores da unidade de saúde, ao dar entrada na unidade, a vítima relatou aos profissionais que foi atacada com gasolina e fogo pelo companheiro dela. No entanto, enteadas da mulher deram outra versão e afirmaram na ocasião que acreditavam que um curto-circuito provocou uma explosão, por causa do combustível que havia armazenado na casa da vítima para ligar um motor. A polícia foi avisada e passou a investigar o caso.


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