Comparação feita pelo IBGE leva em consideração produção estadual no mesmo período de 2022. Campo de exploração de petróleo no RN (Arquivo) Getúlio Moura/Petrobras/Divulgação A produção da indústria no Rio Grande do Norte chegou ao quinto resultado positivo consecutivo e cresceu 16,5% em junho de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado potiguar foi muito acima da média nacional (0,3%). Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM - PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento da indústria no Brasil e regiões. Regionalmente, além do Rio Grande do Norte, mais oito dos 18 locais pesquisados acompanharam o resultado positivo. As maiores altas registradas em outros estados foram no Espírito Santo (11,8%), Rio de Janeiro (11,7%) e Mato Grosso (10,5%). Segundo o IBGE, os resultados da indústria geral do RN foram puxados pela indústria de transformação, que teve alta de 34,5% se comparada a junho de 2022. No comparativo com outras unidades da federação estudadas na pesquisa, assim como nos resultados da indústria geral, o RN também aparece com a maior alta do país no resultado isolado da seção industrial de “Transformação”, seguido de Mato Grosso (10,5%) e Amazonas (6,7%). O avanço acentuado observado no Rio Grande do Norte pode ser explicado principalmente pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel), que teve sua terceira alta consecutiva, ficando em 44,1% de variação positiva, bem acima da média nacional que foi de 4,3%. Os estados que mais se aproximaram do RN na variação positiva mais acentuada foram Rio de Janeiro (24,6%) e Pernambuco (16,4%). As outras duas atividades da indústria de transformação pesquisadas no estado também tiveram destaques nacionais. Produção industrial dos estados em junho, segundo o IBGE Reprodução Em “Fabricação de Produtos Alimentícios” o estado teve a terceira maior alta do país com 12,4%, atrás apenas de Mato Grosso (15,9%) e Bahia (22,3%). Segundo o IBGE, desde que o RN entrou na investigação da pesquisa, esta atividade nunca apresentou queda. Já em “Confecção de artigos de vestuários e acessórios” o estado se recuperou de dois meses em queda e teve a segunda maior variação positiva do Brasil se comparada ao mesmo mês do ano anterior, com 3,8%, abaixo apenas de Goiás que teve alta de 15,2%. A média nacional para a mesma variável foi de – 4,6% e a regional foi de –15,9% para a região Nordeste. Já na seção industrial “extrativa”, o RN aparece como o estado que teve a maior queda (-59,3%) junto aos estados de Goiás (-10%), Bahia (-7,7%) e São Paulo (-7,3%). Acumulado do ano Dos 18 locais pesquisados no índice, o Rio Grande do Norte apareceu na quinta posição entre os estados com a maior variação positiva acumulada no ano na indústria geral (3,8%). Os destaques permanecem sendo o Amazonas (9,8%), Minas Gerais (5,9%), Pará (5,5%) e Rio de Janeiro (4,3%). Ceará (6,2%) e Rio Grande do Sul (-6,0%) estão entre as maiores quedas no índice. As atividades “Fabricação de Produtos Alimentícios” e “Confecção de artigos de vestuários e acessórios” tiveram alta no acumulado do ano de 22,3% e 8,6%, respectivamente. Estes resultados levaram o Rio Grande do Norte a primeira posição no país de maior alta acumulada, em ambas as atividades. Na indústria alimentícia, depois do Rio Grande do Norte se destacam Maranhão (14,1%), Bahia (11,2%), Paraná (8,7%) e Mato Grosso (8,0%). Na atividade de “Confecção de artigos de vestuários e acessórios”, o RN segue como o único estado a ter variação acumulada positiva. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN
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