Humorista imitou características do influenciador, que tem paralisia cerebral, e também fez piada com pessoas com hidrocefalia. Postagem de Ivan Baron sobre piada de Léo Lins considerada capacitista Reprodução O influenciador digital potiguar Ivan Baron anunciou nesta segunda-feira (18) que vai processar o humorista Léo Lins por ter sido alvo de uma piada considerada capacistista em um show de stand-up do comediante. Ivan Baron atua desde 2018 nas redes sociais defendendo causas como a inclusão e combatendo o capacitismo - termo utilizado para descrever discriminação e abusos dos que consideram pessoas com deficiência inferiores às demais. Ele se tornou mais conhecido ao subir a rampa do Palácio do Planalto junto com Luis Inácio Lula da Silva na posse do atual mandato do presidente. "Chegou até a mim um vídeo em que o humorista durante o seu show de stand-up se refere a minha pessoa de maneira extremamente ofensiva, imitando minhas características físicas, o jeito que eu falo e movimentos corporais tudo com o objetivo de estereotipar para fazer com que a sua plateia dê risada em cima da condição que possuo", afirmou o influenciador, na publicação. "Assistindo o conteúdo foi impossível não sofrer, relembrando vários gatilhos que precisei passar durante todo o processo de aceitação da minha deficiência (paralisia cerebral) e me senti, mais uma vez, humilhado por uma pessoa que não teme as consequências que a suposta 'piadinha' pode causar na vida do outro", completou. O g1 procurou Léo Lins por meio do contato disponibilizado nas suas redes sociais, mas o artista não se posicionou sobre o caso até a última atualização desta matéria. Justiça retira do YouTube stand-up de Léo Lins com piadas sobre escravidão, idosos e pessoas com deficiência Na postagem, Baron ainda afirmou que achou grave o fato do humorista ter sido aplaudido e ter a chance de ter "monetizar" o trabalho, ou seja, ganhar dinheiro com as piadas consideradas ofensivas. O influenciador ainda disse que, no mesmo show, Léo Lins fez piadas envolvendo pessoas com hidrocefalia. "Ações judiciais já estão sendo tomadas porque não dá mais para tratar como algo que não aconteceu, mas existe sim e grita por justiça, acredito que a impunidade não pode se sobressair, para acabarmos de vez com o preconceito e a crueldade disfarçados de humor", declarou. Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN
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