Segundo agentes, cinco motins e tentativas de fuga aconteceram nos últimos 20 dias no Case Pitimbu. Eles alegam que falta estrutura, segurança e até iluminação na unidade. Agentes educadores cobraram mais segurança e melhoria na estrutura do centro socioeducativo do Pitimbu Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi Agentes educadores do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Pitimbu, em Parnamirim, na Grande Natal, fizeram um protesto para reivindicar melhorias nas condições de trabalho, na estrutura do prédio e na segurança dos profissionais. O local era conhecido antes como Ceduc Pitimbu. De acordo com os agentes, a quantidade de motins recentes e tentativas de fuga motivaram o protesto. Segundo eles, nos últimos 20 dias, foram 5 motins na unidade. O mais recente aconteceu na terça-feira (7), quando houve quebra-quebra na unidade. Em outro, em novembro, um educador ficou 5 horas refém dos adolescentes infratores. Em julho, houve um em que os adolescentes infratores queimaram colchões e quebraram celas. Os agentes educadores alegam que até a iluminação da unidade não tem funcionado corretamente, além do sistema de monitoramento por vídeo foi retirado por falta de pagamento, fatores que contribuíram para o aumento da insegurança. Para os agentes, a diretoria da unidade não cumpre com o dever de garantir a segurança deles durante o exercício da função. "Negligência nos últimos anos e de uma forma mais intensa nos últimos meses. Nenhuma das reivindicações que estão sendo feitas aqui hoje tem menos de seis meses que estão sendo questionadas. Nenhuma delas ainda não consta no birô do presidente [da Fundase] em forma de memorando ou de ofício", disse um dos agentes.. "O presidente toma conhecimento de todas, mas diz saber o momento de agir, de saber o que está fazendo e que não é o momento. Ele diz que não tem recursos. E nós não temos mais condições. Hoje nós estouramos todas as nossas possibilidades de pedir ajuda, por isso estamos fazendo isso". Em nota, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fundase) informou que se reuniu com o educadores para discutir cargos e salários, mas que nenhuma outra pauta foi conversada. A Fundase disse que mantém aberto o diálogo com os trabalhadores. Os trabalhadores convocados há quatro meses também reclamaram que não receberam salários desde então. Vídeos mais assistidos do g1 RN
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